sábado, 3 de dezembro de 2011

Da Cracolândia para o Coral da Cristolândia


Por Dr. Ronaldo Laranjeira    
Dom, 20 de Novembro de 2011 14:09
Jornal O Estado de S. Paulo
Cerca de 200 ex-viciados formam o conjunto comandado pelo maestro Roberto Minczuk, titular da Orquestra Sinfônica Brasileira
PAULO SAMPAIO - O Estado de S.Paulo


Dependente de LSD e de todo tipo de psicotrópico desde jovem, Ailton da Silva Ferreira, de 52 anos, que já tinha chegado ao crack, considera-se recuperado há dois anos. Francis Almeida, de 36, que foi da maconha à cracolândia em uma década, também conta uma história de final feliz. Hideraldo Pussick Laval, de 34, entrou no vício há três anos, recém-chegado de Guiné-Bissau, e se diz "limpo" há 1 ano e 8 meses.
Os três fazem parte do Coral da Cristolândia, conjunto formado por 200 ex-viciados recolhidos na cracolândia, centro de São Paulo. Sob a batuta do maestro Roberto Minczuk, regente titular da Orquestra Sinfônica Brasileira, eles apresentam amanhã o Coral das Luzes na Praça Princesa Isabel, também no centro.
O programa de recuperação de viciados é uma iniciativa da Primeira Igreja Batista de São Paulo, cujo templo fica na própria praça, a menos de 500 metros da cracolândia. Livres das drogas, Ferreira e seus companheiros se dizem agora "viciados em Jesus". Eles enchem os pulmões para cantar em altos brados versos como "Senhor, eu sou livre para te adorar".
Muito agradecido à Igreja, que tem 3 milhões de fiéis no Brasil, Laval diz que, em seu tempo de cracolândia, a Prefeitura não fazia "nada de representativo para recuperar os viciados". "Passavam expulsando a gente."
O maestro Minczuk, que é evangélico, acredita que sua participação no concerto "é pequena, em comparação com o resgate de vidas que os voluntários vêm realizando". "Sou paulistano, moro na Praça Roosevelt, no centro da cidade, e estou muito próximo da realidade dura dos viciados em crack."
'Radicais'. Soraya Machado, de 46 anos, coordenadora do projeto, explica que trabalha com um grupo de 14 "radicais", como são chamados os jovens voluntários de todo o País que vão à cracolândia tentar recuperar viciados. "Primeiro, nós os atraímos para um café da manhã. O alimento é uma ferramenta importante", diz ela, que estima em 300 o número de ex-viciados que hoje são fiéis da Igreja, 80% deles homens.
Entre o café, a recuperação em clínicas parceiras e reabilitação social dos ex-viciados, o pastor Paulo Eduardo Vieira, de 48 anos, presidente da Igreja, diz que já foi gasto R$ 1 milhão. Não há colaboração de órgãos públicos. "São só donativos de fiéis", conta.

Incrível!! O Crack já não é mais a pior droga.


“Brasil espera o óxi sair de controle para levantar o sinal de emergência”, diz Maierovich

UOL
O óxi, mais forte e devastador do que o crack, segundo especialistas, entrou de vez para o noticiário após as apreensões se multiplicarem e se espalharem rapidamente pelo Brasil.
Até o final de abril, havia registros de ocorrência do óxi em 10 Estados –Acre, Amazonas, Pará, Amapá, Rondônia, Goiás, Pernambuco, Mato Grosso do Sul , Piauí, São Paulo– e no Distrito Federal. Nas últimas duas semanas, a droga se espalhou para Paraná, Bahia e Rio Grande do Sul.
Em São Paulo, até o início do mês não havia ocorrido apreensões de óxi. De lá para cá, foram pelo menos cinco, a maior delas na segunda-feira (16), quando 5.000 pedras de óxi foram encontradas na favela de Heliópolis, na zona sul da capital.
O UOL Notícias entrevistou o professor e jurista Walter Maierovich, ex-desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), para analisar, à luz da experiência com a popularização de outros tipos de drogas, a expansão do óxi e o papel que o poder público deve tomar.
UOL Notícias – Depois do ciclo da cocaína e do crack, o senhor acha que entraremos em breve no ciclo do óxi?
Walter Maierovich – Há dez anos, o governo de Bill Clinton (ex-presidente dos EUA) dizia que a cocaína não seria mais o problema, e sim as drogas sintéticas, porque custava muito para o cloridrato (pó da cocaína) chegar até os outros continentes, enquanto as drogas sintéticas poderiam ser feitas em qualquer lugar. Acreditava-se que o crime organizado controlaria toda essa rede de drogas sintéticas, mas o crime teve um problema de mercado, porque qualquer um conseguia fazer a droga sintética. Na Holanda, por exemplo, elas eram feitas em qualquer fundo de quintal. Mas essas drogas tinham muitas impurezas, e os problemas de saúde começaram a aparecer nos usuários. Resultado: a cocaína voltou a ser a rainha das drogas porque nela se consegue um grau maior de pureza. É uma questão de mercado. Todo mundo está sempre tentando inventar uma nova droga. Em relação ao óxi, é uma droga barata, que usa como insumos produtos fáceis de encontrar. Acredito que o óxi vai se disseminar entre um mercado consumidor de baixa renda, das classes C, D e E.
UOL Notícias – O crack também era utilizado quase que exclusivamente pelas classes populares, mas se espalhou para a classe média.
Maierovich – O óxi vai pegar a classe média baixa também. Agora, diante desse contexto, é preciso entrar com campanhas esclarecedoras dos efeitos dessa droga, campanhas de redução dos riscos. Em São Paulo houve uma migração dos usuários da Cracolândia para vários outros pontos da cidade, e não houve políticas adequadas para lidar com isso.
UOL Notícias – O tráfico evitava comercializar o crack porque havia uma ideia de que a droga matava rapidamente. Quando os traficantes descobriram que as mortes dos usuários aconteciam por fatores externos ao consumo da droga, e não pelo uso da droga em si, começaram a vender crack também. O óxi, além de ser mais barato, parece que mata o usuário em pouco tempo, segundo alguns especialistas. É vantajoso para o tráfico vender óxi?
Maierovich – Para o tráfico não é interessante que a sua droga mate o usuário. Os alertas, as estatísticas são um incentivo para que as pessoas não usem drogas que matam. Mas é necessário que haja uma campanha forte mostrando que o óxi mata.
UOL Notícias – Como o senhor avalia o enfrentamento ao óxi feito pelos órgãos federais?
Maierovich – Não há políticas de prevenção. Na Europa, assim que surge uma droga nova, eles acendem um sinal de emergência e se mobilizam para impedir a expansão. No Brasil, estão esperando o óxi sair do controle para levantar o sinal de emergência. Está na hora de acender a luz, traçar políticas nos três níveis de governo para conter o avanço da droga. Aqui não há políticas públicas, não há prevenção, nem controle da venda de insumos químicos. Nos países onde há a matéria-prima da folha de coca não há indústrias químicas, e eles precisam de éter, acetona, entre outros insumos para fazer a pasta base. E da onde vêm esses produtos? Do Brasil! Nosso país tem uma culpa enorme nesse processo.
UOL Notícias – O que precisaria ser feito para se conter o avanço do óxi?
Maierovich – Há “n” coisas a fazer. Primeiro, precisa de política pública, o que não temos. Fala-se que o Brasil tem fronteiras enormes, mas as drogas entram sempre pelos mesmos lugares, pelas mesmas estradas e rotas. É preciso ter controle desses lugares. Também se deve observar as contas bancárias em determinados municípios e ver se as transações são compatíveis com a capacidade do município. Tem que se usar a inteligência. Depois, há sempre a questão da corrupção, que precisa ser resolvido.

Vacina contra o vício


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Istoé
Cientistas testam remédios para acabar com a dependência de substâncias como a nicotina, a cocaína e a metanfetamina
Cilene Pereira
Uma interessante linha de pes quisa vem ganhando espaço na busca de terapias efetivas contra a dependência química. Ao redor do mundo, centros de estudo dedicam-se ao desenvolvimento de vacinas que sejam capazes de ajudar os indivíduos a se livrar da cocaína, da nicotina e da metanfetamina. Na última semana, uma boa notícia foi divulgada por um desses serviços de pesquisa. Cientistas do The Scripps Research Institute, dos Estados Unidos, um dos mais respeitados nesta área, apresentaram os resultados de um trabalho que apontou avanços na criação de uma vacina contra a metanfetamina, ou chrystal meth, como a droga também é conhecida. Em experimentos feitos com cobaias, os pesquisadores confirmaram a eficácia de trêrs partículas que, após serem injetadas nos animais, conseguiram estimular a fabricação de anticorpos contra a substância.
Na verdade, apesar de poder causar certa estranheza a princípio, as vacinas contras as drogas em estudo atualmente funcionam exatamente como as vacinas que conhecemos contra vírus e bactérias. Ou seja, elas têm o propósito de incentivar o sistema de defesa do corpo a fabricar anticorpos contra agentes estranhos ao organismo e potencialmente prejudiciais ao seu funcionamento. Neste caso, as substâncias químicas que levam à dependência. A estratégia traçada pelos pesquisadores para que o sistema imunológico seja provocado e saiba reconhecer uma droga como um inimigo é desenvolver moléculas muito similares às contidas nos compostos. Em seguida, elas são inseridas em “veículos” apropriados: pedaços de vírus ou proteínas inofensivos mas facilmente reconhecidos pelo sistema de defesa.
O que se espera é que, a partir daí, ele passe a produzir os anticorpos que irão destruir a substância química assim que ela entrar no corpo, impedindo que alcance o cérebro – exatamente o que foi obtido no experimento com o medicamento fabricado contra a metanfetamina.
Isso é importante porque, se não alcançar o cérebro, a droga deixa de produzir seus efeitos: tanto aqueles que dão prazer ao usuário quanto aqueles que o acabam deixando dependente. A explicação é de que os sistemas cerebrais responsáveis por esses impactos não seriam acionados. “Acreditamos que as vacinas são uma espécie de ajudantes imunológicas contra o vício”, disse Kim Janda, do Scripps Research. “Elas estimulam o corpo a lutar contra as drogas.”
Além de coordenar os trabalhos com a vacina contra a metanfetamina, Janda também participa de pesquisas com um imunizante contra a cocaína. Recentemente, ele divulgou, em conjunto com colegas da Weill Cornell Medical College, também nos Estados Unidos, um estudo no qual apresentou os bons resultados obtidos com um remédio do gênero. “As cobaias ficaram protegidas dos efeitos da cocaína por 13 semanas”, diz Ronald Crystal, pesquisador da Weill Cornell e parceiro de Janda neste trabalho. “É uma abordagem única e bastante promissora.”
Os detalhes da pesquisa foram descritos em um artigo publicado na revista científica “Molecular Therapy”. De acordo com a explicação dos cientistas, a vacina mostrou-se eficaz para impedir que a droga atingisse o cérebro – um desempenho a se comemorar, considerando-se que a cocaína leva apenas seis segundos para passar dos pulmões para a corrente sanguínea e dali chegar ao cérebro.
Há iniciativas ainda para reduzir a dependência da nicotina. A mais adiantada vem sendo conduzida pela Duke University, nos Estados Unidos. A instituição está realizando testes com 65 fumantes, que recebem quatro doses mensais de uma vacina criada pelo laboratório farmacêutico Novartis. “Ela tem o potencial de quebrar o ciclo de dependência”, disse à ISTOÉ John Taylor, diretor global de Relações Públicas da empresa. “Por isso, a abstinência poderia ser obtida e mantida mais facilmente.” A companhia espera submeter o produto à aprovação das autoridades de saúde dentro de quatro anos.
Na Michigan State University, também nos Estados Unidos, os pesquisadores estão coordenando um estudo com outra vacina contra a nicotina, criada pela empresa Nabi Biopharmaceuticals. O trabalho é integrado por fumantes de 18 a 65 anos que fumam até dez cigarros por dia e se encontram motivados para parar. “Com a vacina, queremos impedir que os fumantes experimentem a sensação de prazer proporcionada pelo cigarro”, explica Jonathan Henry, coordenador da pesquisa. “O remédio não deixa que a nicotina chegue ao cérebro.” Os primeiros resultados são esperados para o início do próximo ano.

Jovens evangélicos estão cada vez mais se aproximando das drogas


Jovens evangélicos estão cada vez mais se aproximando das drogas

GNotícias

Tudo começou com um punhado de anfetaminas e o desejo desenfreado de vencer no ciclismo. Mas logo vieram o ecstasy, a cocaína, o crack, as brigas com a família e os roubos para manter o vício que acabara de se instalar.

A cada capítulo, o drama vivido por Danilo Gouveia, personagem interpretado pelo ator Cauã Reymond na novela Passione, da Rede Globo, mexeu com os telespectadores e chocou a sociedade com a dura realidade das drogas. Não é o primeiro sucesso do showbiz nacional em cima do assunto. Há pouco tempo, o longa Meu nome não é Johnny, baseado no livro do jornalista Guilherme Fiuza, ganhou as telas dos cinemas ao revelar as desventuras de João Guilherme Estrella, um jovem que tinha tudo na vida, menos limites, pelo mundo das drogas. Em comum, histórias como as de Gouveia e Estrella alertam dramaticamente que ninguém está livre desse perigo – nem mesmo aqueles que estão aparentemente nas situações mais seguras, aos olhos dos homens. Johnnatan Wagner Richele Guardian, hoje com 25 anos, sabe muito bem o que isso significa. Nascido numa família de pastores, Johnnatan cresceu dentro de uma congregação da Igreja do Evangelho Quadrangular, numa pacata cidade do interior das Minas Gerais. Na adolescência, envolveu-se com o grupo de mocidade e começou a tocar nos cultos. Tinha talento e um futuro promissor. Mas trocou tudo pela bebida e pela droga. A ponto de terminar traficando cocaína e crack nas ruas da cidade de São Paulo. Tornara-se um dependente.
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Para quem observa hoje o trabalho e o envolvimento do obreiro Johnnatan com a juventude da Igreja Internacional da Graça de Deus, onde se prepara para o pastorado, é até difícil imaginar o que pode ter acontecido para um moço aparentemente tão fervoroso espiritualmente ter se esfriado tanto. “As pessoas sempre me viam nos cultos, mas não sabiam o que se passava comigo”, conta. Repetindo o que acontece com tantos garotos que crescem numa aparente segurança espiritual dentro das igrejas, ele estava longe da fé fervorosa da avó, que sempre o levava aos cultos. “Eu achava tudo muito careta e, influenciado por alguns amigos, pensava que ser crente era viver escondido atrás de uma Bíblia”. Aos 19 anos, o rapaz deixou a igreja. Com a “ajuda” daqueles mesmos amigos, começou a beber. Dali para as drogas, foi um passo.

Cervejarias reforçam regionalização



Gaúchos elegem a Polar, paulistas preferem Skol, enquanto que o Rio bebe Antarctica e adota Itaipava. Schincariol domina o Nordeste
Marili Ribeiro – O Estado de S.Paulo
Vender cerveja está cada vez mais “científico”. A ciência cervejeira leva em consideração o poder aquisitivo e as variações de temperatura. Mas também, cada vez mais, as grandes fábricas traçam planos estratégicos para não desperdiçar nenhum centavo em vendas e distribuição mal dirigida. Com isso, o processo de comercialização regional por marcas ganha força.
Os fabricantes se apoiam no “espírito de torcida” que o consumo da bebida desenvolveu nos últimos anos. Algo cultivado pelas mensagens publicitárias, que construíram um fervor na linha do devotado ao time de futebol. Diante disso, em vez de gastar rios de dinheiro em propaganda para tentar promover adesão às suas marcas, as empresas estão reforçando as preferências regionais.
No Sul do País, por exemplo, a marca do coração é a Polar, do portfólio da Ambev, a cervejaria líder no Brasil com 68% de participação de mercado. Aproveitando que a Polar é a queridinha dos gaúchos, a empresa puxa o preço em comparação às outras marcas. Com isso, garante boa rentabilidade e mantém o clima de exclusividade em torno no rótulo.
“Se a Polar sair do Rio Grande do Sul, vamos matar a marca”, avalia Thiago Zanettini, gerente de Polar e Antarctica da Ambev. “O gaúcho tem características muito peculiares de consumo e valoriza o produto local. Vendemos a Polar em redutos mais badalados e, por isso, o preço fica acima da média do mercado”.
A tática de garantir rentabilidade apostando na preferência do consumidor por região de consumo, faz com que as cervejarias mapeiem a distribuição. As marcas menos cotadas só desembarcam em determinadas regiões para a desova de estoques e, quase sempre, são comercializadas a preços de liquidação.
A fonte estratégica de informações para a ação de vendas são os dados de pesquisa. A se considerar os três maiores mercados no Brasil por valor – Grande São Paulo, interior do Estado de São Paulo e Rio de Janeiro – as preferências são distintas. Na embalagem clássica, que é a garrafa de 600 ml, pelos dados Nielsen referentes à janeiro deste ano, os paulistanos dão liderança à Skol, uma marca que já foi a preferida dos cariocas. Já a turma do interior do Estado escolhe a Brahma. No Rio, a líder com mais de 10 pontos porcentuais à frente da segunda colocada é a Antarctica.
As três marcas são do portfólio da Ambev. O que surpreende é o avanço contínuo da Cervejaria Petrópolis, dona da marca Itaipava. No interior de São Paulo, a empresa aparece em terceiro lugar com a popular marca Crystal, que detém quase 15% das vendas totais. No Rio, aparece também em terceiro, mas com mais de 18% de participação, encostando na Skol, que hoje detém 20% das vendas nessa região.
“A disputa nas vendas de cerveja é mais por microrregião”, garante Douglas Costa, diretor de marketing da Petrópolis. “Nós não estamos no Nordeste. Então, conosco, a briga se dá por mercado no Sudeste e Centro-oeste, onde estão nossas maiores fábricas. Cada concorrente tem comunicação específica para atrair a torcida no seu mercado preferencial. Esse cuidado interfere na lucratividade do negócio. Entre São Paulo e Rio, por exemplo, a diferença de preço pode chegar a 20%.”
Até mesmo os holandeses da megacervejaria Heineken, que acabaram de chegar ao mercado com a compra da Cervejaria Kaiser há um ano, a tática de atuação, ainda não divulgada, deve ser regionalizada. A marca Bavaria vem tendo distribuição concentrada no interior de São Paulo. “As vendas são cada vez mais feitas por perfil de consumidor, e a Bavaria atende ao universo sertanejo. Toda a sua comunicação vai nessa direção”, explica Paulo Macedo, diretor de relações corporativas da Heineken.
A marca que dá nome ao megagrupo global deve seguir voltada ao segmento premium, ou seja, o das cervejas mais caras graças ao grande valor agregado da marca Heineken. Aliás, no Brasil, assim como a empresa fez em outros países onde adquiriu operações, a companhia trouxe um especialista para ajustar o portfólio de marcas e definir como trabalhá-lo. “Vender marcas desejadas é levado a sério na empresa”, diz Macedo.
Oferta
A inglesa SABMiller, segunda maior cervejaria do mundo, estuda oferta para comprar a brasileira Schincariol, avaliada em US$ 2 bilhões, informou ontem o Sunday Times. A holandesa Heineken também estaria interessada.

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